Apesar do fato que U$80 bilhões foram alocados para estimularo setor de energia renovável nos EUA, ano passado, meros milhões foram destinados a projetos eólicos. A fabricação nacional de turbinas eólicas é muito pequena. E o mais impressionante de tudo, é que companhias japonesas, chinesas e européias estão investindo mais em projetos eólicos em solo americano do que as companhias americanas em geral. Como resultado, os EUA podem perder rapidamente a oportunidade de se tornar líder em uma indústria que pode definir as próximas décadas e perder empregos e dinheiro no processo.
Um artigo recentemente publicado do pesquisador e analista de energia, Shaun Randol, da Associação Global de Riscos Profissionais, uma companhia de gestão de riscos, detalha a falta de investimento doméstico no setor eólico. Considera-se que existam três fatores primários que levam a crise dos empréstimos para o setor da energia eólica: “linhas de crédito congeladas, incerteza legislativa e regulatória, e aversão ao risco de novos projetos. Cada um deles, apesar de parecerem relativamente óbvios, é bem preciso.
Pequenas companhias estão tendo problemas para conseguir empréstimos atualmente, e as companhias de energia eólica não são exceções. Mas Randol aponta que enquanto os bancos americanos e as empresas de investimento mantém seus bolsos fechados, os estrangeiros estão aproveitando a oportunidade.
O fato é que 84% de U$1 bilhão destinados a energia foram para companhias estrangeiras, por que são eles que estão fazendo a “bola rolar”.
Para os EUA isto pode significar uma boa coisa, pois além de mais projetos de energia renovável na região, a economia americana pode se beneficiar de empregos e rendimento que esses projetos geram.
Baixos investimentos no setor eólico do país significa que os EUA produzem poucas partes de suas turbinas eólicas em territorio nacional, indicando menor criação de empregos.
De acordo com Randol: “Energia eólica, uma parte de uma geração futura multifacetada da energia, não mostra nenhum sinal de estar desacelerando, muito pelo contrário, o setor está crescendo rapidamente. A iliquidez, infelizmente, está colocando freios neste futuro promissor. Apesar dos riscos já conhecidos, os bancos deveriam facilitar e começar a disponibilizar dinheiro para esses projetos eólicos famintos.”
Ambiente Brasil
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