Uma das maiores preocupações de empresas que trabalham com hardware é o que fazer com os equipamentos que estão obsoletos. Se é possível fazer o reaproveitamento de componentes, uma parte do problema está resolvido. Mas e quando o destino de mainframes, PCs, placas de circuito, monitores, impressoras etc deve ser o lixo. Reciclar não é apenas uma boa prática, mas essencial para garantir um negócio sustentável e responsável em relação ao meio ambiente.
Na IBM, quase nada vai para o lixo. De todo material de escritório – papéis, embalagens, materiais impressos etc – 75% é reciclado. “Quando falamos de hardware, absolutamente nada é enviado para aterros”, afirma João Luis Bianchini, coordenador de meio ambiente para operações prediais da IBM Brasil.
De acordo com Bianchini, 99,75% de todo descarte dos parques tecnológicos tem em seu destino empresas de coleta seletiva. O material fica armazenado no site da companhia em Hortolândia, interior de São Paulo, é e retirado por parceiros. E os 0,25%? “Há uma pequena parcela de material, que são as fitas magnéticas que guardam informações de nossos clientes, que somos obrigados a incinerar”, diz o executivo.
Mas não é fácil econtrar parceiros. A IBM ainda não conseguiu encontrar uma empresa brasileira de reciclagem de baterias que atenda às normas impostas pela companhia americana. O destino das baterias recolhidas é o armazenamento, até que se ache alguém que cumpra o programa de reciclagem da IBM.
O mesmo caso ocorria com os monitores. Durante 10 anos, a IBM armazenou em Hortolândia algo em torno de 200 toneladas de monitores. Bianchini explica que uma película química usada para a proteção da tela, impedia que o vidro fosse reciclado pelo processo normal. “Desenvolvemos uma técnica com um parceiro para remoção segura desta película. Hoje, enviamos entre 20 e 30 toneladas de monitores por mês”, afirma o gerente.
A IBM estabeleceu seu projeto de gestão ambiental em 1971. No Brasil, o site da empresa em Hortolândia possui a certificação ISSO 14 mil desde 1998.
Fonte: Info Examen
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