As possibilidades energéticas do etanol no Brasil não chegaram ao seu limite. Em sua condição de número um do mundo na produção de bioetanol com cana-de-açúcar se soma agora a inauguração da primeira central que gera energia elétrica a partir de um sistema híbrido gás natural-etanol. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, esteve aí, e não hesitou em brindar o acontecimento revolucionário.
Á central, que já operava em Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, porem só com gás natural, não faltaram padrinhos excepcionais, como são Petronor, a empresa proprietária da planta, e General Electric (GE), responsável do desenho e instalação da nova turbina. Porém a autêntica estrela na apresentação na terça-feira passada desta inovadora aposta foi Lula da Silva, quem afirmou que “tínhamos um desafio, que era potencializar a utilização do etanol na produção de energia elétrica, e a associação entre Petrobras e GE já permite que a turbina opere com dois tipos de combustível, o que supõe uma revolução”.
"O mundo desenvolvido vai ter que olhar com outros olhos o etanol. Eu penso que todo o mundo desenvolvido, na hora que tiver que assumir o compromisso e cumprir o Protocolo de Kyoto, de diminuir as emissões de gases do efeito estufa, vai ter que entrar na questão do etanol", afirmou Lula ao inaugurar a usina elétrica.
"Por enquanto, tratam como se fosse uma coisa de país do terceiro mundo, como se fosse uma coisa do Brasil. Agora vão ter que tratar com muito mais respeito", assinalou Lula.
Na nota de imprensa divulgada por Petrobras incidem no compromisso do presidente brasileiro com o etanol, e afirma que Lula insistiu em que o Brasil “tem excelentes perspectivas na produção deste combustível porque somos auto-suficientes em álcool, além de terra, tecnologia e condições de produzir muito etanol e gerar mais empregos, sobre tudo agora que se conseguiu humanizar o trabalho no campo”.
Tanto representantes do Governo Brasileiro como da Petrobras insistiram igualmente no passo importante que supõe a entrada do etanol na geração de eletricidade, seja desde o ponto de vista da independência energética como desde o da melhora ambiental. Por sua parte, a agência Reuters fez um eco das declarações de John Ingham, diretor de Produtos na América Latina da GE, que confirmou que “as provas nos mostraram que a mudança ao etanol reduz as emissões de dióxido de carbono sem reduzir a produção de energia”.
Com os resultados, o Brasil pretende produzir uma linha especial de biocombustíveis para comercializar no mercado europeu e, assim, ajudar o continente a enfrentar invernos rigorosos.
fontes:
http://www.agenciapetrobrasdenoticias.com.br/
http://www.energias-renovables.com/
EFE
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