Após ingressar em 2007 no ramo da energia solar, o Google investe milhões na BrightSolar e na eSolar . Mais precisamente são gastos 2,5 a 4 dólares por watt em custos de capital, o que representaria 250 watts a 600 milhões e um bilhão de dólares, bagatela que na opinião de Bill Weihl, líder dos projetos de energia ecológica do Google representa muito dinheiro.
"Estamos estudando materiais muito incomuns para espelhos, tanto para a superfície reflexiva quanto para o substrato sobre o qual o espelho é montado" Bill Weihl
Google Green? Não sei se seria o termo correto, mas o Google agora quer minimizar em pelo menos 50% seus gastos com a energia renovável. A empresa tem milhões investidos em energia solar, principalmente nas duas empresas citadas acima.
Para unir o o barato ao sustentável o próprio Bill anunciou esta semana no Reuters Global Climate and Alternative Energy Summit, que estão estudando materiais incomuns para fabricação de espelhos, tanto para a face reflexiva quanto para o substrato em que o espelho é apoiado, além de novos heliostatos para as fazendas solares. As tecnologias viáveis pretendem ser aplicadas dentro de dois meses, mas também lê-se que há não preocupação com datas para que a ciência possa fluir.
O interesse do Google em investir em fontes renováveis não é novidade mas o que me chamou a atenção foi a necessidade de pesquisas no ramo para que a energia renovável possa se tornar viável, sem abandonar o caminho percorrido até então.
A nova ordem sustentável não é um estado permanente e estará constantemente precisando de reparos, investimentos e de um olhar empreendedor, assim como qualquer mudança na economia.
Por Radar Verde
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