Futuro Vivaldão, em Manaus, com espaço para 60 mil torcedores/Foto: Divulgação
Os requisitos básicos para o uso de financiamento do banco são aproveitamento da água de chuva nos banheiros e nos gramados, coleta seletiva de lixo, otimização da ventilação e da iluminação naturais, reciclagem do material de demolição e uso de biocombustíveis.
Até o momento, quatro dos 12 estados que sediarão o Mundial já procuraram o BNDES: Amazonas, Bahia, Ceará e Mato Grosso. Cada um pode conseguir até 400 milhões de reais em financiamento, mas terão que apresentar certificados ambientais reconhecidos internacionalmente.
Segundo matéria da Folha On line, arquitetos responsáveis pelos projetos do mundial afirmam que a médio e longo prazos o investimento é compensado. Principalmente no uso de energia limpa dos poainéis fotovoltaicos.
O estádio de Belo Horizonte (MG), por exemplo, venderá para a energia solar produzida para a Ceming (Companhia Energética de Minas Gerais), e nos dias de jogos consumirá energia sem pagar pelo serviço à companhia.
Mas para ganhar os selos ambientais, as obras devem ser acompanhadas pelas agências desde o início da construção. Já que para a obtenção do certificado é preciso levar em consideração a escolha e até mesmo o transporte do material.
Os estádios devem custar mais caro
Os valores das construções dos estádios geralmente são superiores aos feitos sem levar em consideração a pegada de carbono. O estádio de Manaus, por exemplo, deve custar cerca de R$ 50 milhões a mais. Valor que terá retorno em sete a dez anos após as construções.
Os estádios de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Manaus (AM) e Salvador (BA), segundo matéria da Folha, buscam o selo americano Leed. O estádio de Natal (RN) ainda não informou que certificado irá requirir.
Fonte: ECODesenvolvimento
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